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Rua Nogueira de Souza está bloqueada Foto: Diego Nigro/ JC Imagem
De acordo com moradores da área, o restaurante recebeu um prazo da Prefeitura do Recife para esvaziar o frigorífico até esta segunda-feira (21).
O trânsito ficou bastante complicado na área, inclusive, todo o entorno do RioMar.
A Empresa de Urbanização do Recife (URB) enviou uma nota falando da interdição:
A Empresa de Urbanização do Recife (URB), órgão municipal responsável pela execução da Via Mangue, esclarece que a desapropriação de parte de um estabelecimento comercial, no bairro do Pina, acontece conforme determinação judicial. Em fevereiro deste ano técnicos da URB iniciaram a negociação com proprietários de 23 imóveis localizados na Rua Manoel de Brito, via que de dá acesso ao túnel Josué de Castro, na saída do Shopping RioMar. Além do imóvel em questão, todos os restantes já foram indenizados e demolidos. A desapropriação é necessária para garantir a melhor fluidez no trânsito do entorno.
VIA MANGUE - A construção começou em 2011, com previsão para acabar dois anos depois, mas só a pista oeste, no sentido Pina/Boa Viagem, teve o tráfego liberado até agora - e com alguns problemas, como iluminação precária.
Entre os serviços que ainda estão sendo feitos estão a fundação da alça da ponte do Encanta Moça, a colocação de gradil, a construção de uma passarela para travessia dos pedestres que saírem da Vila do Cabanga e o asfaltamento dos acessos das vias Professor Eduardo Wanderley Filho, Henrique Capitulino e Tomé Gibson. Os trabalhos também estão sendo feitos na ciclovia e nas calçadas, que estão 60% prontas.
De acordo com a Prefeitura do Recife, as chamadas 2ª e 3ª etapas da Via Mangue (a primeira foi realizada ainda na segunda gestão do prefeito João Paulo) representam um gasto total de R$ 431 milhões. Após uma vistoria feita aos canteiros das obras da pista leste e tendo como base dados do Portal da Transparência, a deputada estadual Priscila Krause informou que, até o mês de outubro deste ano, o corredor tinha custado R$ 500,1 milhões.
No cálculo realizado pela deputada, o projeto executivo custou R$ 4,68 milhões, a obra soma R$ 474,36 milhões (R$ 36,93 milhões só em 2015) e o contrato de gerenciamento e fiscalização custou, até o momento, R$ 21,03 milhões.
