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Rodoviários reuniram a imprensa para esclarecer como será o primeiro dia da greve Foto: Amanda Miranda/JCTrânsito
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O Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros no Estado de Pernambuco (Urbana-PE) propôs aumento de 9,5%. Com o valor, o salário dos motoristas passaria de R$ 1.765 para R$ 1.933. O do cobrador aumentaria de R$ 812 para R$ 889. Após três rodadas de negociações, os rodoviários pedem reajuste de 12% nos salários. No início, a proposta da categoria era de 30%.
Porém, segundo o Sindicato dos Rodoviários, a principal reivindicação é em relação ao ticket alimentação. A categoria pede reajuste de 68%, o que aumentaria o valor de R$ 188 para R$ 320. O patronato ofereceu 27%, o que daria R$ 220 por mês. A categoria pede também que o valor seja recebido durante os 12 meses, para incluir o período de férias. Veja, no vídeo abaixo, a explicação do presidente da entidade, Benilson Custódio, sobre a negociação:
A decisão de recusar as propostas da entidade patronal foi em assembleia realizada na sede do Sindicato dos Rodoviários, no Centro do Recife, nessa sexta-feira (10). A paralisação começa sem ter data para acabar, mas Benilson Custódio afirma que a categoria está aberta ao diálogo. "A negociação está aberta com a patronal", defende. Não há reuniões nem assembleias marcadas.
Além do reajuste salarial e no ticket alimentação, os rodoviários têm reivindicações como participação nos lucros das empresas - inicialmente pediam R$ 500 semestrais, mas acabaram acatando R$ 150, ainda não confirmados pelas empresas - e pagamento de metade do plano de saúde pelas empresas. "Atualmente o plano de saúde não está na convenção. Só a Itamaracá paga 50% do plano e o sindicato tem um convênio médio", explica o presidente da entidade. "Queremos esses assuntos na convenção", acrescenta.
Na tarde desta segunda, a partir das 14h, a Urbana-PE reúne a imprensa para dar informações sobre as negociações e uma operação para a paralisação da terça.
