As linhas circulares, que atendem à Estação Recife, voltaram a transitar com normalidade na manhã desta terça-feira. Foto: Lorena Barros / JC Trânsito
Após a paralisação dos rodoviários na última segunda-feira (25) que deixou alguns coletivos fora das ruas e até mesmo fechou integrações, a manhã desta terça-feira (26) foi de movimentação normal de ônibus no Grande Recife.
Os terminais integrados, que durante a paralisação amanheceram com portões fechados, estavam abertos para passageiros na manhã desta terça. Na Estação Recife, a única que não contou com a circulação de ônibus durante toda a segunda, os coletivos circulares operados pela Empresa Metropolitana funcionaram com normalidade.
A movimentação de ônibus nos outros Terminais Integrados e nas principais avenidas da Região Metropolitana também foi considerada normal por passageiros e internautas, que enviaram informações sobre o trânsito para o twitter @jctransito.
A preocupação dos passageiros agora é com a possível nova paralisação que pode ocorrer das 4h às 8h na manhã desta quarta-feira (27). O corpo jurídico do Sindicato dos Rodoviários já está em Brasília e tenta agendar uma audiência com o presidente do TST, Barros Levenhagen, que suspendeu o reajuste da categoria.
No TI Tancredo Neves a movimentação de ônibus e passageiros foi normal.Foto: @criscronos / Twitter
O MOTIVO - Após a liminar que suspendeu o aumento salarial de 10%, rodoviários resolveram cruzar os braços, na manhã da última sexta-feira (22), na Região Metropolitana do Recife. A decisão pegou os passageiros de surpresa. Paradas lotadas. Terminais Integrados sem ônibus. O reajuste salarial de 10% havia sido concedido a motoristas, cobradores e fiscais de ônibus da Região Metropolitana do Recife pelo Pleno do Tribunal Regional da 6ª Região (TRT-PE) em 30 de julho, mas foi revogado na tarde da quinta-feira (21). O ministro do Tribunal Superior do Trabalho (TST) Barros Levenhagen acatou o pedido liminar do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado de Pernambuco (Urbana-PE) por entender que o reajuste concedido ficou fora dos limites do poder normativo da Justiça do Trabalho.
