Braços cruzados

Rodoviários paralisam atividades nesta segunda

Ana Maria Miranda
Ana Maria Miranda
Publicado em 24/08/2014 às 16:56
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Usuários não contarão com os ônibus das 4h às 8h / Foto: JC Imagem

Usuários não contarão com os ônibus das 4h às 8h Foto: JC Imagem

Em reunião na tarde deste domingo (24), o Sindicato dos Rodoviários do Grande Recife decidiu por paralisar as atividades nesta segunda-feira (25). De acordo com a assessoria de imprensa, motoristas e cobradores não trabalharão das 4h às 8h, em advertência. Após isso, a situação deve ser normalizada, ainda segundo o sindicato.

Às 16h, a categoria realiza nova assembleia na Praça Oswaldo Cruz, no bairro da Boa Vista, área central do Recife, para definir a programação. O local também será ponto de partida para uma passeata pelo Centro, em que irão a pé até a Praça da Independência.

Na sexta-feira (22), rodoviários pararam as atividades sem aviso à população, que não pode se preparar para a ausência de mais de 50% dos coletivos nas ruas. Na manifestação de sexta, um ônibus foi queimado na BR-101, no bairro da Macaxeira, na Zona Norte do Recife. Apesar de terem ficado na mão, muitos dos 2 milhões de passageiros do Grande Recife concordam com a manifestação da categoria, que teve o reajuste de 10% suspenso pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST), na quinta, conseguido após uma greve de três dias no fim do mês passado.

O ministro do TST Barros Levenhagen acatou o pedido liminar do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado de Pernambuco (Urbana-PE) por entender que o reajuste concedido ficou fora dos limites do poder normativo da Justiça do Trabalho. O tribunal também arbitrou aumento de 6% (quase equivalente ao índice inflacionário de 6,06% do INPC/IBGE) tanto para o salário quanto para o tíquete-alimentação, que seria reajustado em 75,4%.

De acordo com a advogada do sindicato, Maria Rita Albuquerque, a categoria ainda não havia recebido, até a noite de sexta, a notificação oficial sobre a liminar. Após o recebimento, os rodoviários terão oito dias para recorrer. O pleno do TST tem um prazo de 120 dias para julgar se acatará a liminar em definitivo ou aprovará o dissídio firmado em 30 de julho pelo pleno do Tribunal Regional da 6ª Região (TRT-PE).

Angélica Souza/JC Trânsito
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Julio Gomes/Comuniq
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Alexsandra Patricia - Facebook JC Trânsito
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Romuldo Galdino/Cortesia
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