Greve

Rodoviários se reúnem em Santo Amaro

Benira Maia
Benira Maia
Publicado em 30/07/2014 às 9:16
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Rodoviários se reuniram na sede do Simpere / Foto: Lorena Barros / JC Trânsito

Rodoviários se reuniram na sede do Simpere Foto: Lorena Barros / JC Trânsito

Em greve, um grupo de cerca de 30 rodoviários do Grande Recife seguiram em caminhada pela Avenida Cruz Cabugá e Avenida Norte para a Encruzilhada na manhã desta quarta-feira, terceiro dia da paralisação da categoria. Lá, eles pretendem realizar nova mobilização.

Os profissionais se reuniram se reuniram na sede do Sindicato dos Professores Municipais de Recife (Simpere), na Avenida Visconde Suassuna no bairro de Santo Amaro, área central do Recife, na manhã desta quarta-feira.

Com cartazes e carro de som, os manifestantes se reuniram a portas fechadas para decidir quais os próximos atos da categoria. Ao meio-dia, haverá uma coletiva de imprensa para anunciar as decisões.

Rodoviários denunciam que a empresa Cidade Alta está retendo cerca de 18 motoristas e 22 cobradores na garagem para impedir que os profissionais participem das mobilizações, informação não confirmada pelo Grande Recife Consórcio de Transportes.

Às 14h, os rodoviários prometem sair em passeata do Parque 13 de Maio até a sede do Tribunal Regional do Trabalho, no Cais do Apolo, onde pretendem ficar em vigília até o término da audiência para definir o dissídio coletivo da categoria, prevista para começar às 17h.

REIVINDICAÇÕES - Os rodoviários rejeitaram a contraproposta de reajuste salarial de 5% - a categoria aceitou a proposta do aumento de 10% no salário sugerida pelo Ministério Público do Trabalho. Também reivindica  reajuste do tíquete refeição para R$ 320 - hoje é R$ 171. O salário pago aos motoristas atualmente é de R$ 1.605 e a cobradores, R$ 783,30.

UM ANO ATRÁS - A última paralisação no serviço de ônibus na RMR ocorreu em julho 2013. Na época, os rodoviários reividicavam aumento de 33% para motoristas, reajuste salarial dos cobradores de R$ 690 para R$ 1200 e aumento no valor do tíquete alimentação, de R$ 160 para R$ 350. O movimento ainda teve o agravante dos bloqueios das principais via com ônibus.

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