Natação

Treinador diz que a 'cada dez gerações' nasce um Phelps

Priscila Miranda
Priscila Miranda
Publicado em 14/08/2016 às 11:05
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Michael Phelps conquistou seu 23º ouro olímpico nos jogos do Rio / Foto: AFP

Michael Phelps conquistou seu 23º ouro olímpico nos jogos do Rio Foto: AFP

A probabilidade de que haja um novo Michael Phelps é "talvez uma a cada dez gerações", declarou o treinador do nadador americano, que se aposentou das piscinas no sábado no Rio de Janeiro depois de conquistar seu 23º ouro olímpico.

"Eu não acredito que veremos outro Michael", disse Bob Bowman. "É muito excepcional. Não há sequer um por geração. A chance de ver um outro Michael Phelps é, talvez, uma em cada dez gerações".

"Ele tem muitas coisas a seu favor: tem as capacidades físicas, mentais, uma família que o apoiava na natação", continuou o treinador do 'tubarão de Baltimore'. "Ele tem essa capacidade emocional de alcançar grandes números e trabalhar melhor sob pressão".

Aos 31 anos, Michael Phelps somou mais um ouro a sua carreira fabulosa depois de ganhar seu 23º ouro olímpico com o revezamento 4x100 medley.

O atleta mais bem sucedido de todos os tempos se despede com um total de 28 medalhas, distribuídas em quatro edições, desde Atenas 2004, embora tenha estreado em Sydney, quatro anos antes.

"Nem sequer busco (um sucessor)", disse Bowman. "Mas veremos outras pessoas maravilhosas. Veremos Katies Ledeckys e Ryans Murphys. Espero encontrar alguns desses".

Ledecky venceu nos 200, 400 e 800 metros, além do 4x200 estilo livre com os Estados Unidos, e deixa o Brasil com uma colheita de quatro medalhas de ouro, mais uma de prata no 4x100 metros livres.

Seu compatriota Ryan Murphy ganhou três medalhas de ouro no Rio, 100 e 200 costas e no revezamento 4x100 m medley com Phelps.

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