Cinco curiosidades sobre o 'capita' Carlos Alberto Torres

O quarto gol, que sacramentou o título da Canarinha sobre a Itália na Copa do Mundo de 1970 foi marcado por Carlos Alberto. Mais do que um gol em final do campeonato de futebol mais importante do mundo, o modo como aconteceu é lembrado até hoje. O jornal britânico BBC, inclusive, considera aquele gol o mais bonito da história. Tudo porque a seleção trocou passes desde antes do meio de campo, para a jogada terminar com Pelé tocando para o capitão, que de direita mandou um forte chute cruzado.

A função do lateral de defender e apoiar nas subidas ao ataque não era tão comum antes de Carlos Alberto. O brasileiro foi um dos primeiros a estar regularmente nas ações ofensivas do time. A característica é percebida no gol da final, onde ele recebe a bola no momento em que invade a área italiana.

Como jogador, Carlos Alberto foi bicampeão com a camisa do Santos, em 1965 e 1968, sendo esse primeiro de forma invicta. Depois de deixar as chuteiras de lado, Carlos Alberto investiu na sua carreira como treinador. Ele foi muito bem sucedido no comando técnico. Em 1983, no seu ano de estreia, foi campeão brasileiro pelo Flamengo, dando o terceiro título brasileiro ao time da gávea.

De 1986 a 1988 Carlos Alberto esteve no banco de reservas dos Aflitos. O Náutico foi comandado durante dois anos pelo técnico, que assumia seu quarto clube nessa função. Infelizmente o capitão não conseguiu conquistar títulos na passagem por Pernambuco.

Uma enquete feita entre cronistas esportivos de todo o mundo colocou Carlos Alberto na seleção entre jogadores sulamericanos de todos os tempos. Embora sua posição de ofício fosse lateral-direito, ele está no escrete como zagueiro. Em vida, chegou a ser considerado pela FIFA como um dos melhores laterais direitos de todos os tempos.