Valcke, ex-braço direito do presidente Joseph Blatter, foi afastado do cargo no dia 17 de setembro. Foto: Fabrice Coffrini / AFP
- Blatter vai apelar de suspensão de oito anos do Comitê de Ética da Fifa
- Câmara de instrução da Fifa buscará suspensão mais pesada para Blatter e Platini
- Em crise, Fifa abrirá museu de mais de R$ 500 milhões em fevereiro
O juiz de instrução da Fifa determinou uma suspensão provisória de 90 dias em 8 de outubro. A medida foi prorrogada por 45 dias em 5 de janeiro. A suspensão continua em vigor e vai além do cargo de secretário-geral, pois proíbe a presença de Valcke em qualquer atividade relacionada com o futebol.
O francês é acusado de ter violado vários artigos do código de ética da Fifa, como o que diz respeito ao conflito de interesses, oferecer ou aceitar presentes e outras vantagens e a recusa a colaborar, segundo a Fifa.
A justiça interna da Fifa "optou por ignorar a conduta exemplar de Jerome Valcke e suas contribuições extraordinárias durante seu longo mandato de secretário-geral", protestou Harry Berke, o advogado americano de Valcke, em um comunicado enviado à AFP.
Jornalista, Valcke foi afastado de sua função "até nova ordem" em 17 de setembro, depois que a imprensa inglesa revelou suas práticas. Os jornais britânicos revelaram um esquema que teria permitido ao francês receber comissões por operações de revenda no mercado negro de milhares de ingressos da Copa do Mundo do Brasil-2014.
Confira o vídeo da AFP: