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Sou o mais capaz para comandar o futebol mundial, diz Platini

Ana Maria Miranda
Ana Maria Miranda
Publicado em 29/10/2015 às 10:59
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Platini se defendeu das acusações de que teria recebido cerca de 2 milhões de francos suíços da Fifa / Foto: AFP

Platini se defendeu das acusações de que teria recebido cerca de 2 milhões de francos suíços da Fifa Foto: AFP

Presidente afastado da Uefa, Michel Platini disse que acredita ser o dirigente mais bem preparado para assumir o comando da Fifa.

O ex-jogador francês deve disputar a eleição presidencial da entidade, apesar de estar suspenso até janeiro por causa da investigação de um suspeito pagamento de 2 milhões de francos suíços (cerca de R$ 4 milhões na época) feito a ele pela Fifa em 2011, a mando de Joseph Blatter.

Somente depois da suspensão é que sua candidatura será aprovada ou não, já que a punição pode ser prorrogada por mais 45 dias, o que sepultaria de vez sua candidatura.

"Eu sou, com toda humildade, o mais capaz para comandar o futebol mundial", disse Platini em entrevista ao jornal inglês "The Telegraph".

O francês se defendeu das acusações de que teria recebido cerca de 2 milhões de francos suíços da Fifa.

"Os dois milhões representam o equivalente a salários em atraso de quatro anos de dívida que a FIFA me devia quando eu era assessor especial do presidente. O próprio Blatter me ofereceu um contrato e um salário que eu aceitei", afirmou.

Se não fosse esse escândalo, a vitória de Platini era certa. Não havia -como ainda não há- um nome com o respaldo político do francês nas seis confederações que abrigam as 209 federações que escolhem o presidente -além de Platini, outros seis dirigentes vão disputar o cargo.

"As pessoas querem me impedir de concorrer por saberem que eu tenho todas as condições de ganhar. Eu tenho a impressão de que não querem um ex-jogador no comando da Fifa. Mas sou o único que tem uma visão de 360 graus do futebol. Eu fui jogador, técnico da seleção francesa, diretor de um clube, organizador de uma Copa do Mundo [em 1998] e, agora, chefe da mais poderosa confederação [Uefa]. É uma trajetória que alcancei com honestidade", disse.

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