Corrupção

Suíça nega pedido de liberdade feito por ex-dirigente da Conmebol

Wladmir Paulino
Wladmir Paulino
Publicado em 05/10/2015 às 16:08
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Esquivel foi preso em 27 de maio, juntamente com outros seis cartolas, todos acusados de envolvimento em um esquema de corrupção no futebol. / Foto: Divulgação

Esquivel foi preso em 27 de maio, juntamente com outros seis cartolas, todos acusados de envolvimento em um esquema de corrupção no futebol. Foto: Divulgação

A justiça suíça negou o pedido do ex-presidente da Federação Venezuelana de Futebol e ex-dirigente da Conmebol Rafael Esquivel, que queria sair da prisão por conta de problemas de saúde. As informações são da agência Reuters.

Segundo a agência, a justificativa da corte foi que Esquivel poderia usar a liberdade para fugir. Os argumentos apresentados em defesa de sua libertação, como idade avançada e saúde debilitada, não foram considerados suficientes para contrariar o risco de fuga.

Esquivel foi preso em 27 de maio, juntamente com outros seis cartolas, todos acusados de envolvimento em um esquema de corrupção no futebol.

O cartola venezuelano teve sua extradição aos Estados Unidos aprovada no dia 23 de setembro. A partir da data, ele tem um prazo de 30 dias para recorrer da decisão com recurso no Tribunal Penal Federal.

Na semana passada, as autoridades suíças anunciaram a extradição do cartola da Costa Rica Eduardo Li, ex-dirigente da Concacaf.

Em prisão domiciliar nos EUA está o ex-presidente da Concacaf Jeffrey Webb, um dos sete presos em maio e que aceitou espontaneamente em julho ser extraditado para o território americano.

Os cartolas presos são acusados pelas autoridades dos EUA de envolvimento num esquema de propina relacionado a direitos de transmissão de torneios na América Latina, incluindo as edições da Copa América de 2015, 2017, 2019 e 2023.

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