Despedida

Ortunho, defensor do Grêmio, morreu

Ne10
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Publicado em 06/12/2002 às 10:37 | Atualizado em 16/11/2022 às 13:03
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Jorge Carlos Carneiro, o Ortunho, um dos maiores defensores da história do Grêmio faleceu na madrugada desta sexta-feira, aos 67 anos de idade, em virtude de uma parada cardíaca. O corpo está sendo velado no Cemitério Jardim da Paz, em Porto Alegre. O enterro acontecerá às 17h.

Ortunho, que integra o seleto grupo de heróis gremistas a ter os seus pés imortalizados na Calçada da Fama do Estádio Olímpico, foi titular da lateral-esquerda do Grêmio entre de 1959 a 1967, perdendo a vaga na equipe somente para Everaldo, que viria a ser o tricampeão mundial, em 70, no México.

Ortunho era qualificado como um lateral "intransponível" pela crônica esportiva de sua época, tamanha a qualidade e força física com que marcava os adversários. Depois de começar a jogar futebol nas escolinhas do Internacional, nos anos 50, Ortunho, se profissionalizou em 1956, quando foi defender o nacional de Porto Alegre.

De 1957 a 1958 foi tentar a vida no Rio de Janeiro, defendendo o Vasco. Depois, em 1959, foi contratado pelo Grêmio, onde ficou até 1967. Ortunho ainda atuou pelo Metropol, de Criciúma, e encerrou a carreira no Cruzeiro, de Porto Alegre, em 1968. Além disso, ele defendeu a Seleção Brasileira em três oportunidades. O seu último emprego foi como motorista da Companhia Riograndense de Telecomunicações.

Fonte: UOL