Cachoeira Véu de Noiva 1 é ótima para banho e esportes radicais Foto: Marina Padilha/NE10
O NE10 passou um dia na região para aproveitar as belezas naturais, praticar rapel e andar de tirolesa. Confira as nossas dicas e marque sua viagem a esse paraíso pernambucano.
A ESTRADA
Quem deseja visitar Bonito saindo da capital pernambucana deve pegar a BR-232 sentido Caruaru. Quando chegar na altura do município de Bezerros, ficar atento à entrada da PE-103 sentido Camocim de São Félix. A partir daí, são mais alguns quilômetros. Para ter acesso às cachoeiras, a estrada é mais sinuosa e de barro.
TRILHAS É precispo caminhar um pouco até chegar às cachoeiras. A vista no final vai recompensar a disposição e a energia gasta. Foto: Lorena Aquino/SJCC
AS CACHOEIRAS
As quedas d’água são ótimas para banho refrescante logo após o calor de uma caminhada até elas. É importante saber que é cobrado uma taxa de acesso a maioria delas, que pode variar de entre R$ 3 a 5.
REFRESCÂNCIA A água fria pode afastar no começo, mas depois do primeiro mergulho, você estará entregue. Foto: Lorena Aquino/SJCC
Além de barragens e riachos, as cachoeiras mais famosas são Humaytá, Pedras Redonda, Corrente, Barra Azul, Encanto, Mágico e Véu de Noiva, esta última dividida em 1 e 2. Turistas costumam fazer rapel ou andar de tirolesa sobre a de número 1. O serviço disponível no local é o Bonito Rapel.
Com a ajuda de profissionais, o turista pode, sem medo, praticar o esporte que desejar fazer. A descida de rapel custa R$ 35, e nela é possível contemplar uma vista incrível de parte da região.
RAPEL Quem gosta de esportes radicais pode fazer o rapel na cachoeira Véu de Noiva 1 por R$ 35. Foto: Marina Padilha/NE10
A enfermeira Janaína Ferreira foi com a família a Bonito pela primeira vez. Apesar de achar que o acesso até as cachoeiras precisa melhorar, elogiou a tranquilidade da região. “É um ambiente familiar tranquilo e bem calmo. Poderia ter mais segurança e acessibilidade para quem tem mais idade ou dificuldades de locomoção”, opinou.
PAISAGEM Vista de cima da cachoeira Véu da Noiva 1 é impressionante. Foto: Marina Padilha/NE10
APROVEITANDO A COMODIDADE DE UM HOTEL
Uma boa opção para quem não quer ficar migrando de cachoeira em cachoeira é pagar um day use (uso por um dia) de um hotel na cidade. Um que fica bem próximo à região de cachoeiras é o Bonito Ecoparque. Por R$ 20, o turista tem acesso a banheiros, restaurante, piscina, quedas d´águas e esportes radicais no espaço. Dá para aproveitar à vontade e fazer altas fotos com segurança.
FÚRIA DAS ÁGUAS Uma das quedas d'águas do Bonito Ecoparque é bem forte. Cuidado para não perder objetos. Foto: Lorena Aquino/SJCC
A tirolesa do local é do tipo que o aventureiro cai dentro de uma barragem, perfeita para fotos incríveis da descida para quem tem câmera à prova d'água e pode usá-la acoplada na cabeça. Custa R$ 20 e vale cada segundo da queda.
AVENTURA NO CÉU E NA ÁGUA Tirolesa mistura adrenalina e visão espetacular. Foto: Lorena Aquino/SJCC
A VOLTA PARA O RECIFE
Como a estrada de Bonito é pouco movimentada e não asfaltada, a dica é voltar antes do anoitecer pois, caso haja algum imprevisto, você não fique com o carro parado no escuro e sem ajuda.
Quem estiver com fome e deseja parar na estrada para lanchar pode escolher O Rei das Coxinhas de Gravatá mais próximo (há nos dois sentidos do KM 73 da BR-232 na Serra das Russas) e se jogar no salgado nas versões tradicionais de frango ou de camarão e charque. Voltar para casa de barriga cheia deixa as lembranças da viagem ainda mais gostosas.