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Internautas repudiam cena de violência sexual na minissérie Ligações Perigosas

Rafael Paranhos da Silva
Rafael Paranhos da Silva
Publicado em 08/01/2016 às 20:33
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Cena de estupro na minissérie Ligações Perigosas, da Rede Globo, foi alvo de críticas nas redes sociais / Foto: Reprodução/ Rede Globo

Cena de estupro na minissérie Ligações Perigosas, da Rede Globo, foi alvo de críticas nas redes sociais Foto: Reprodução/ Rede Globo

Uma cena exibida na noite dessa quinta-feira (7) na minissérie Ligações Perigosas, da Rede Globo, foi alvo de críticas nas redes sociais por conter cena de violência sexual. O episódio mostrou o momento em que o personagem Augusto (interpretado por Selton Mello) estupra Cecília (Alice Wegmann). Muitos internautas classificaram o acontecimento como como apologia ao estupro.

No episódio, o personagem augusto invade o quarto de Cecília durante a noite e deita ao lado dela, quando a jovem acorda asssustada. O personagem cobiça a filha de Iolanda e se aproxima de seu corpo. Cecília não entende a atitude de Valmont e pede para ele ir embora.

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Em entrevista ao portal Gshow, das Organizações Globo, o ator Selton Mello explicou que a série possui uma temática sexual  - o que provoca imaginação do público. "Chegou uma hora que eu desisti de entender o Augusto. Nesse momento eu pensei: vou deixar para o público essa sensação que tive. Espero que o público fique com essa dúvida que eu mesmo tive. Acho que isso é um bom exercício para imaginação de quem assiste", argumentou.

A minissérie estreiou na última segunda-feira (4) e foi baseada no clássico da literatura francesa As Ligações Perigosas, do autor Pierre Choderlos de Laclos, lançado em 1782. A trama é exibida em dez capítulos.

De acordo com a autora da minissérie , Manuela Dias, a história foi adaptada para os anos de 1920 no Brasil. "Ligações não é um romance histórico, mas um romance íntimo, que trabalha os desejos humanos, com amores, vontades de vingança e sentimentos que são atemporais e universais. Todo mundo pode trair e sentir traído", justificou Manuela.

Já para a diretora de núcleo, Denise Saraceni, a sexualidade é o prinicipal enredo que norteria a história. "A gente não quis contar uma história erótica, a gente quis contar história humana, o qual o erotismo está intrínseco na perspectiva de cada personagem", afirmou.

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