O pernambucano se apresenta nesta quarta (!3), em duas sessões no Santa Isabel Foto: reprodução Facebook
"Minha banda, minha equipe, meu público. É a primeira vez que vou pisar no palco do Santa Isabel com um show tão meu”, revela o músico. Além de fazer a sua estreia com um show próprio, Montarroyos vai dar o pontapé inicial à produção do seu primeiro disco, previsto para ser lançado ainda este ano. “Vou começar a montá-lo a partir deste show no Santa Isabel. Tem coisas do palco que vou levar para o disco”, comentou o músico que se apresenta ao lado do violonista Percy Marques.
No repertório, composições de Lupicínio Rodrigues, Dalva de Oliveira e Chico Buarque, entre outras. “Vou cantar o que gosto de ouvir”, ressaltou Ayrton, que deve levar para o show, pela primeira vez, a sua interpretação de Gota de Sangue, composta por Ângela Rô Rô no final da década de 1970.
TEATRO
Uma outra atração do festival, nesta quarta (13) é a peça Sistema 25, a ser apresentada em duas sessões, uma às 17h e outra às 20h30, no Teatro Marco Camarotti, com ingressos a R$ 20 e R$ 10 (meia). Dirigida por José Manoel Sobrinho, a montagem é um processo contínuo de criação que se pauta pela experimentação da palavra e do espaço e pela percepção de limites (ou a falta deles) entre cena e plateia. Nesse jogo de tatos, se estabelece um questionamento sobre as culpas, o autoritarismo e a essência canibal que há nas relações humanas.
Numa cela pequeníssima, 25 homens se digladiam e confessam a si e aos colegas suas histórias e suas angústias – confessam por palavras, gestos e atitudes. O interessante desta peça, entretanto, está na provocação que ela assume para o elenco e para o público naquilo que o diretor chama de desestabilização. Há uma busca, nesta encenação, de tirar da zona confortável os atores e a plateia, favorecendo uma interação instigante ou intervenção necessária. O que pode ou não acontecer. Depende da troca entre os dois