Festival

Ayrton Montarroyos é atração do Janeiro de Grandes Espetáculos

Germana Macambira
Germana Macambira
Publicado em 13/01/2016 às 9:39
Leitura:

O pernambucano se apresenta nesta quarta (!3), em duas sessões no Santa Isabel / Foto: reprodução Facebook

O pernambucano se apresenta nesta quarta (!3), em duas sessões no Santa Isabel Foto: reprodução Facebook

O palco do Teatro de Santa Isabel vai dar espaço, nesta quarta (13), ao show do intérprete pernambucano Ayrton Montarroyos, 20 anos, que ganhou projeção nacional após participar do The Voice Brasil e ser um dos quatro finalistas. A apresentação, que integra a programação do Janeiro de Grandes Espetáculos, acontece em duas sessões: às 20h – com ingressos já esgotados – e às 22h. O ingresso custa R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia).

Ayrton Montarroyos agora no NE10!"

Publicado por NE10 em Terça, 12 de janeiro de 2016

"Minha banda, minha equipe, meu público. É a primeira vez que vou pisar no palco do Santa Isabel com um show tão meu”, revela o músico. Além de fazer a sua estreia com um show próprio, Montarroyos vai dar o pontapé inicial à produção do seu primeiro disco, previsto para ser lançado ainda este ano. “Vou começar a montá-lo a partir deste show no Santa Isabel. Tem coisas do palco que vou levar para o disco”, comentou o músico que se apresenta ao lado do violonista Percy Marques.

No repertório, composições de Lupicínio Rodrigues, Dalva de Oliveira e Chico Buarque, entre outras. “Vou cantar o que gosto de ouvir”, ressaltou Ayrton, que deve levar para o show, pela primeira vez, a sua interpretação de Gota de Sangue, composta por Ângela Rô Rô no final da década de 1970.  

TEATRO

Uma outra atração do festival, nesta quarta (13) é a peça Sistema 25, a ser apresentada em duas sessões, uma às 17h e outra às 20h30, no Teatro Marco Camarotti, com ingressos a R$ 20 e R$ 10 (meia). Dirigida por José Manoel Sobrinho, a montagem é um processo contínuo de criação que se pauta pela experimentação da palavra e do espaço e pela percepção de limites (ou a falta deles) entre cena e plateia. Nesse jogo de tatos, se estabelece um questionamento sobre as culpas, o autoritarismo e a essência canibal que há nas relações humanas.

Numa cela pequeníssima, 25 homens se digladiam e confessam a si e aos colegas suas histórias e suas angústias – confessam por palavras, gestos e atitudes. O interessante desta peça, entretanto, está na provocação que ela assume para o elenco e para o público naquilo que o diretor chama de desestabilização. Há uma busca, nesta encenação, de tirar da zona confortável os atores e a plateia, favorecendo uma interação instigante ou intervenção necessária. O que pode ou não acontecer. Depende da troca entre os dois

Mais lidas