Dia do Sexo

Sem cobranças, sexo faz bem para o corpo e a mente

Eudes
Eudes
Publicado em 05/09/2014 às 21:49
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Sexo não tem regras e não pode estar rodeado de pudores ou cobranças / Foto: arquivo NE10

Sexo não tem regras e não pode estar rodeado de pudores ou cobranças Foto: arquivo NE10

Sem preliminares, vamos direto ao ponto: o assunto agora é sexo. Com uma data bastante sugestiva, o Dia do Sexo é celebrado em 6/9 desde 2008. A prospota de comemorar os "prazeres carnais" surgiu após uma ação de marketing de uma marca de preservativos, mas logo caiu no gosto do público. Esquecendo as questões mercadológicas, médicos especialistas no assunto apontam que ter relações sexuais pode ser um grande trunfo para manter a saúde do corpo e da mente.



Pesquisas em todo mundo ressaltam que praticamente tudo relacionado ao sexo consensual gera uma série de reações hormonais que trazem benefícios ao corpo humano. Os reflexos positivos podem começar a serem sentidos desde os beijinhos mais animados, passando pelo bom e velho amasso, até o tão buscado orgasmo.

No meio desse tema, é um prazer poder dizer que o sexo faz bem à saúde do coração, à pele, aumenta a imunidade, combate o estresse, emagrece e muito mais. Além disso, as velhas desculpas para evitar manter relações sexuais como cólica e enxaquecas também não têm mais fundamento. Estrogênio, testosterona, endorfina, cortisol, são apenas algumas substâncias que o corpo humano produz antes, durante e depois de alcançar o ápice do orgasmo. Mesmo sem confirmação científica, ainda há indicativos de que a cicatrização é mais rápida para quem pratica sexo regularmente.



A boa notícia para os solteiros é que não é, necessariamente, preciso ter um parceiro para celebrar o Dia do Sexo. "Masturbação é sim um tipo de sexo. Talvez um dos melhores, já que é um momento em que a pessoa conhece mais o seu corpo, seus prazeres. É muito importante se dar ao direito de se tocar", avalia a ginecologista Angelina Maia, especilista em sexualidade. "Digo às minhas pacientes que quando der vontade de se tocar, vá para o quarto, passe a chave na porta e se permita sentir os prazeres da masturbação. Muitas, inclusive, já relataram só conseguir ter orgasmo se for se tocando", ressalta.

ORGASMO - Especilista em sexualidade, Angelina Maia decreta: as relações sexuais não precisam estar restritas ao orgasmo. "É possível passar uma tarde muito gostosa apenas com brincadeiras eróticas, lambendo, mordendo, apertando, e não chegar a ejacular. Isso é muito melhor do que ter uma penetração rapidinha, no máximo cinco minutos, ejacular e não ser tão prazeroso", exemplifica a médica que alerta para o orgasmo não virar uma obrigação.

Por outro lado, cientificamente falando, o orgasmo é caracterizado por intenso prazer físico, controlado pelo sistema nervoso, acompanhado por ciclos de rápidas contrações musculares nos músculos que rodeiam os órgãos sexuais e o ânus. Esse momento é frequentemente associado a outras ações involuntárias, como a sensação de euforia e gemidos. Saiba o que acontece com o corpo humano durante a excitação sexual:

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