
As obras recuperadas, "Congregação Deixando a Igreja Reformada de Nuenen", datada entre 1884 e 1885, e "Vista do Mar em Scheveningen (tormenta)", de 1882, foram encontradas em bom estado. Foto: Mario Laporta / AFP
As obras recuperadas, "Congregação Deixando a Igreja Reformada de Nuenen", datada entre 1884 e 1885, e "Vista do Mar em Scheveningen (tormenta)", de 1882, foram encontradas em bom estado e já foram reconhecias como autênticas pelos especialistas do Museu Van Gogh.
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Por sua vez, o Museu Van Gogh manifestou sua satisfação depois de constatar que os dois quadros, pertencentes à primeira fase do artista, são autênticos. "São as pinturas verdadeiras", afirmou em um comunicado o museu.
As duas obras do primeiro período do artista, avaliadas em vários milhões de euros, eram objeto de uma ordem de busca internacional desde que foram roubadas, em 7 de dezembro de 2002 no museu.
"Depois de tantos anos, não nos atrevíamos a esperar um retorno das obras", confessou o diretor do Museu Van Gogh, Axel Rüger, presente em Nápoles. Os investigadores não sabiam do paradeiro dos quadros desde o dia do roubo, quando, de acordo com a polícia, ladrões usaram uma escada para subir no teto do museu e retirar as duas obras, antes de fugir com o auxílio de uma corda.
O Museu Van Gogh, aberto em 1973, exibe centenas de quadros, desenhos e esboços do pintor, desde seu primeiro período holandês até o fim trágico em Auvers-sur-Oise (França) em 1890.
Vincent Van Gogh nasceu em 1853 em Zundert (centro da Holanda) em uma família liderada por um austero pastor protestante. Pintou mais 800 obras, mas durante sua curta vida só conseguiu vender um quadro. Hoje, suas obras são negociadas a preço de ouro.