Fotografia

Ricardo B. Labastier expõe Abismo da Carne na Arte Plural

Amanda Miranda
Amanda Miranda
Publicado em 13/01/2015 às 13:33
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Fotos foram tiradas em três ensaios do fotógrafo / Fotos: Gustavo Bettini/Divulgação

Fotos foram tiradas em três ensaios do fotógrafo Fotos: Gustavo Bettini/Divulgação

Para o fotógrafo olindense Ricardo B. Labastier, do Jornal do Commercio, abismo é um mergulho intenso. Esse é um dos sentidos da exposição 'Abismo da Carne', que chega ao Recife nesta terça-feira (13), com 31 fotos com diferentes momentos do seu olhar unidos sob a curadoria da antropóloga Georgia Quintas. A mostra fica aberta na Arte Plural Galeria desde esta quarta (14) até o dia 7 de fevereiro, com entrada gratuita e visitação de terça a sexta, das 13h às 19h, e aos sábados, das 16h às 20h.

Ricardo B. Labastier
- Ricardo B. Labastier
Ricardo B. Labastier
- Ricardo B. Labastier
Ricardo B. Labastier
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Ricardo B. Labastier
- Ricardo B. Labastier
Ricardo B. Labastier
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Cicatrizes, formas desenhadas por parafina de vela no chão, pessoas dançando apresentam a seleção feita pela antropóloga debruçada em fotografias de três momentos do trabalho de Labastier fora do fotojornalismo, fases - ou ensaios - entre 2001 e 2008 que ele batizou 'Lumaria', 'Aos olhos do pai' e 'Oxalabá'. Os registros foram feitos em estados como Pernambuco, Paraíba, Bahia e Pará. "Independente do lugar, levo as minhas vivências. Isso termina se conectando", afirma o fotógrafo.

Exposição está na Arte Plural até 7 de fevereiro

Exposição está na Arte Plural até 7 de fevereiro

A exposição, que surgiu para ser itinerante, passou por São Paulo, Montevidéu e Tiradentes antes de chegar ao Recife. Embora seja pernambucano, esta é a primeira vez em que o fotógrafo, tem uma exposição individual no Estado. Porém, já teve suas experiências artísticas e editoriais em mostras em vários países, como Espanha e Bélgica, no cenário nacional, incluindo Brasília.

O trabalho começou quando, em 2008, morando na capital do País, Labastier criou um site para apresentar o seu trabalho. Através do marido, Alexandre Belém, Geórgia Quintas conheceu as fotografias e decidiu se debruçar sobre elas para montar a exposição, a estreia de Lasbastier também em exposições com edição de outro profissional. "Foi um exercício de desapego. O nome foi o mais difícil, é como ter um filho e outra pessoa dar o nome", diz.

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