Avaliação

Ideb de Pernambuco é bom, mas resultado geral do Brasil não bate meta

Julliana de Melo
Julliana de Melo
Publicado em 08/09/2016 às 13:33
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Estudantes brasileiros dos anos finais do ensino fundamental não atingem meta estabelecida pelo MEC / Foto: Agência Brasil

Estudantes brasileiros dos anos finais do ensino fundamental não atingem meta estabelecida pelo MEC Foto: Agência Brasil

Divulgados nesta quinta-feira (8), os resultados do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) não foram satisfatórios para o Ministério da Educação (MEC) por não atingirem as metas previstas para o ano de 2015 referentes aos alunos dos anos finais do Ensino Fundamental e do Médio. Ao contrário do contexto geral, Pernambuco bateu as metas e conseguiu o primeiro lugar entre os estados na rede pública, juntamente com São Paulo.

O Ideb tem o objetivo de indicar a qualidade educacional, combinando informações de desempenho em exames padronizados (Prova Brasil ou Saeb) – obtido pelos estudantes ao final das etapas de ensino (4ª e 8ª séries do ensino fundamental e 3ª série do ensino médio) – com informações sobre rendimento escolar (aprovação). A média é resulado da proficiência em Língua Portuguesa e Matemática, padronizada para um indicador entre 0 e 10. Alunos das redes estadual e privada são avaliados.

Na média brasileira, os estudantes do 1º ao 5º ano do ensino fundamental 1 bateram a meta, que era de 5,2, com nota de 5,5. Já os estudantes do ensino fundamental 2, que fazem parte do sexto ao nono ano, novamente não cumpriram a meta nacional que era de 4,7 e ficaram com 4,5. O ensino médio teve o pior resultado, com uma média de 3,7 quando a meta estabelecida era de 4,3.

Em coletiva no início da tarde desta quinta, o MEC e o ministro da Educação Medonça Filho reconheceram que os números não devem ser comemorados. Através de nota, o Ministério da Educação afirmou que o sistema educacional atual, que reprova sistematicamente seus estudantes, o que contribui para o abandono escolar, não é desejável. Isso também contribui para a baixa proficiência obtida pelos alunos em exames padronizados. O quadro não é de celebração, e a situação do ensino médio do País é caótica", disse Mendonça.

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