Atualmente, cada país usa palavras científicas próprias. O projeto pretende padronizar a linguagem Foto: Fotos Públicas
- Professores e alunos vão debater Acordo Ortográfico
- OAB quer discutir grafia de palavras com signatários do acordo ortográfico
- Novo acordo ortográfico é obrigatório a partir desta sexta no Brasil
- Falta de recursos prejudicam implementação de acordo ortográfico
Segundo a diretora executiva do IILP, Marisa Mendonça, o instituto buscará, ainda em janeiro, financiamento com os países da CPLP para tirar o projeto do papel. Para a primeira fase de execução, são necessários 130 mil euros.
Atualmente, cada país usa palavras científicas próprias. O projeto pretende padronizar a linguagem. “Cada país está usando uma terminologia própria, de acordo com a sua experiência. O objetivo é criar uma terminologia consensual nos diferentes trabalhos para que realmente possa ser usada na tradução e na interpretação, com termos mais homogêneos”, explica Marisa.
Segundo a diretora executiva do IILP, a questão não é novidade. O projeto chegou a ser aprovado pelos países, mas falta financiamento. “A primeira etapa já está desenhada é muito chave. A partir dela, vamos ver como podemos caminhar e quais as capacidades que temos”, diz.
Na primeira etapa, a entidade pretende definir termos comuns para áreas prioritárias dos países, como a agricultura. De acordo com Marisa, todos os países devem estar envolvidos.
“Uma das primeiras ações é a formação de equipes nacionais. Há uma diferença muito grande em recursos especializados em cada um dos países. Em alguns há muitos especialistas em terminologias. Em outros, não. Temos de começar por ai, formando equipes”. O vocabulário definido será oferecido gratuitamente pela internet.