Frederico Amâncio

Secretaria de Educação do Estado não confirma reajuste maior que o piso

Amanda Duarte
Amanda Duarte
Publicado em 07/01/2015 às 12:04
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Secretário lembra que, no ano passado, o aumento do salário dos professores estaduais foi exatamente o percentual de reajuste do piso, 8,34% / Foto: Guga Matos/JC Imagem

Secretário lembra que, no ano passado, o aumento do salário dos professores estaduais foi exatamente o percentual de reajuste do piso, 8,34% Foto: Guga Matos/JC Imagem

O Ministério da Educação anunciou nessa terça-feira (6) o aumento de 13,01% no piso nacional dos professores da educação básica. Com o medida, o salário dos docentes da rede pública, da educação infantil ao ensino médio, com jornada de 40 horas semanais, não pode ser inferior a R$ 1.917,78. Em Pernambuco, a Secretaria de Educação não adiantou se o percentual de aumento no salário será igual ou maior do que o definido pelo governo federal. Durante a campanha, o governador Paulo Câmara prometeu duplicar o salário dos docentes nos próximos quatro anos. Para cumprir a promessa, o reajuste a cada ano teria que ser de 25%.  

Frederico Amâncio, gestor da pasta de Educação, afirma que o reajuste do piso nacional é um grande orientador na definição do percentual de aumento dos salários dos professores no Estado. No entanto, a decisão final cabe ao governador Paulo Câmara, que deve se reunir com a Secretaria de Administração para discutir o assunto. "Claro que, com o reajuste do piso, nós passamos para um novo patamar e com certeza ele vai influenciar no reajuste salarial dos professores do nosso Estado", afirmou.

O secretário lembra que, no ano passado, o aumento do salário dos professores estaduais foi exatamente o percentual de reajuste do piso, 8,34%. Com relação a 2015, ele explicou que a Secretaria de Administração já está fazendo simulações, que devem ser levadas para o governador tomar ciência e fazer planejamentos. Amâncio não definiu datas para o anúncio do aumento salarial.

Questionado sobre a promessa de campanha do governador Paulo Câmara, de dobrar o salário dos professores até o fim dos quatro anos de mandato, Frederico Amâncio não quis dar detalhes sobre as medidas que serão tomadas para executar a proposta: "Só o governador pode decidir como vai ser feito isso."

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