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Educadores de Pernambuco defendem piso nacional de R$ 1.937

NE10
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Publicado em 28/02/2012 às 16:36
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Os educadores pernambucanos não aprovaram o reajuste do piso do magistério em 22,22%, anunciado nessa segunda-feira (27) pelo Ministério da Educação. o valor, válido para este ano, passou para R$ 1.451. Com o reajuste, todas as redes públicas de ensino do País devem pagar no mínimo essa quantia para um professor que faz jornada de 40 horas semanais. O pagamento do piso é retroativo ao mês de janeiro. O Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (Sintepe) defende a aplicação integral da lei do piso. Nesse caso, o valor passaria para R$ 1.937. O Governo do Estado vai se pronunciar hoje a respeito da forma de pagamento.

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De acordo com o presidente do Sintepe, Heleno Araújo, de acordo com a Lei 11.738, de 2008, esse deveria ser o 4º reajuste e, na verdade, é o 3º (respeitando a lei do piso). Em 2011, o aumento foi de 15,85%, o que fez com que o piso subisse para R$ 1.187,14.

"Em Pernambuco, assinamos acordo e o Governo se comprometeu a pagar o piso. Pelo que sei, apenas o município de São Lourenço da Mata está cumprindo o novo valor", afirmou Heleno.

PARALISÃO - Em Pernambuco, as escolas das redes municipal e estadual vão aderir à paralisação nacional prevista para os dias 14,15 e 16 de março. De acordo com Heleno, na pauta da greve nacional estão: aumento do piso nacional para R$ 1.937; hora-aula atividade (das 40 horas, 26 em sala de aula e 14 para  atividades. Atualmente, são 28 horas em sala de aula e 12 para atividades); maior percenctual para os professores com nível superior (atualmente, os professores com nível superior tem mais 5% sobre o salário) e 10% do PIB nacional para a educação (hoje, são destinados 5% e o governo federal está propondo 7% através do Plano Nacional de Educação).

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