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A Internet das Coisas

Por Marcelo Sampaio Alencar
Por Marcelo Sampaio Alencar
Publicado em 13/03/2017 às 17:46
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A Internet das Coisas tem o potencial de conectar dezenas de bilhões de computadores, sensores, dispositivos e redes em todo o Mundo / Foto: Pixabay

A Internet das Coisas tem o potencial de conectar dezenas de bilhões de computadores, sensores, dispositivos e redes em todo o Mundo Foto: Pixabay

A expressão Internet das Coisas nasceu, em 1999, da ideia de etiquetar eletronicamente os produtos de uma empresa, para facilitar a logística da cadeia de produção, com o uso de identificadores de radiofrequência (em inglês, RFID), um assunto realmente novo, na época.
 
O monitoramento da condição e do uso de componentes conectados, pode indicar, além dos preços, quando os consumidores demandarão peças de reposição, garantindo que haja produtos adequados, e à disposição, no fornecedor. 
 
Informações sobre o desgaste de componentes pode ajudar a reduzir os custos de manutenção e operação, além de identificar potenciais falhas de equipamento antes que a produção seja interrompida. 
 
O acompanhamento das condições das máquinas e equipamentos, incluindo as configurações e condições de uso, pode melhorar a engenharia de produto em relação à escolha de materiais e ao projeto.
 
A instalação de redes de sensores em grandes contêineres de entrega permite o recebimento de dados em tempo real sobre a localização dos pacotes, a frequência de manuseio e a condição do produto. O sistema de gerenciamento do inventário pode usar esses dados para melhorar a logística, aumentar a eficiência, acelerar o tempo de entrega e aprimorar o atendimento ao consumidor.
 
As empresas do setor de transporte podem oferecer serviços baseados em aplicações de Internet das Coisas para contribuir com a criação de cidades inteligentes, outro antropomorfismo que tem feito sucesso, com a administração das vagas de estacionamento e a gestão dos horários de ônibus, por exemplo. 

Redes de sensores sem fio

Redes de sensores sem fio podem ser usadas para monitorar a velocidade, a economia de combustível, a quilometragem, o número de paradas e o desgaste do motor em frotas. Assim, reparos podem ser agendados, evitando interrupções na logística, comportamentos que aumentem o gasto de combustível podem ser identificados. Além disso, a manutenção do veículo e sua condução apropriada podem diminuir emissões de CO² e aumentar a expectativa de vida dos veículos.

Redes de sensores sem fio podem monitorar a temperatura do ar, as condições do solo, a velocidade do vento, a umidade, a radiação solar, por exemplo, e usar informações provenientes da rede, como a probabilidade de chuva, para determinar o momento ideal de irrigar as plantas. A agricultura de precisão começa a se beneficiar da engenharia de redes.
 
Médicos e hospitais podem receber e organizar dados provenientes de dispositivos médicos conectados à rede, que podem ser instalados nos hospitais ou nas casas do pacientes. Com informações em tempo real, é possível melhorar o atendimento por meio de diagnósticos e tratamentos mais eficazes.
 
A Internet das Coisas tem o potencial de conectar dezenas de bilhões de computadores, sensores, dispositivos e redes em todo o Mundo. Com a integração de pessoas e máquinas, o potencial virtual da Web passa a ser também físico, com a possibilidade dos processos, engenhos e robôs da rede atuarem sobre máquinas, veículos e equipamentos reais.

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