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Vá afiado para a prova de Linguagens com as dicas da professora do Colégio GGE

Tatiana Notaro
Tatiana Notaro
Publicado em 09/11/2022 às 7:00
O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) antecipou a divulgação dos resultados finais do exame para esta quarta-feira (9)
O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) antecipou a divulgação dos resultados finais do exame para esta quarta-feira (9) FOTO: O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) antecipou a divulgação dos resultados finais do exame para esta quarta-feira (9)

Nem só de interpretação de texto vive a prova de Língua Portuguesa aplicada pelo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). E para esta edição 2022, que começa no próximo domingo (13), os leitores do Blog do Enem contam com as dicas de ouro da professora Katilini Oliveira, do Colégio GGE.

A orientação número 1 da professora é ficar de olho nas funções da linguagem. Ela alerta: nas últimas edições do Enem, sempre aparece! É importante lembrar também que todos os textos têm, muitas vezes, mais de uma função.

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“Porém, a depender da abordagem dentro da questão, uma função específica é comentada, é abordada na questão”, pontua Kati. Ela listou as seis funções da linguagem para você relembrar:

  • Metalinguística
  • Fática
  • Referencial
  • Emotiva ou expressiva
  • Poética
  • Conativa ou apelativa

Dica 2

“Vamos falar sobre variações linguísticas porque é importante lembrar aos candidatos que este é outro tópico recorrente desde os primórdios do novo Enem, nas 10 últimas edições, relembra a professora do GGE.

Há diferentes falares em todo Brasil e eles dependem de vários fatores. Regional, que depende de onde se vive; econômicos, relacionados ao acesso à escola. “Atentemos também à variação situacional de registro: quando há um maior grau de informalidade, esses interlocutores teriam mais intimidades”.

Professora Katilini Oliveira, professora do GGE | Foto: Reprodução

Dica 3

Kati descreve ainda a tipologia e os gêneros textuais como outro tema essencial para o Enem. “Lembrando que não se deve confundir a tipologia textos - os cinco tipos mais frequentes (narrativo, descritivo, injuntivo ou instrucional, dissertativo-expositivo e dissertativo-argumentativo) com gêneros textuais”, ensina.

Por exemplo: a notícia, o editorial, a entrevista são gêneros textuais referentes à tipologia dissertativa-expositiva, quando não se visa emitir uma opinião. “Diferentemente do artigo de opinião, da resenha, onde se percebe a opinião de quem escreve. A gente sabe que contos, novelas e romances, são gêneros que se enquadram na tipologia narrativa. Já o cardápio, GPS, receitas e manuais de instrução são gêneros que se enquadram como texto instrucional ou injuntivo”.

Dica 4

O fera deve lembrar que quando se fala em arte, não se trata apenas de pinturas, esculturas, mas poemas, filmes, novelas, canções, fábulas. “Todos esses gêneros textuais e essas formas de comunicação estão inseridas dentro do universo artístico”, relembra Katilini.

Você lembra quais as quatro funções da arte? Observe:

  • Função pedagógica;
  • Função de entretenimento;
  • Função catártica;
  • Função social. 

“Muitas vezes algumas canções, como rap, percebe-se a abordagem de uma questão social que envolve universo que o indivíduo está inserido, as dificuldades de se viver em uma sociedade igualitária”, exemplifica Katilini Oliveira

Dica 5

A última dica é a identificação dos recursos argumentativos e das estratégias argumentativas utilizadas na produção de um texto. Segundo Katilini, quando se fala de recurso, falamos da palavra em si, da própria organização gramatical. No entanto, quando a falamos da estratégia, estamos nos referindo às maneiras pelas quais o produtor do texto quer atingir o seu público alvo. 

“É importante atentar que o Enem não é só interpretação textual, existem também questões em que é necessário que o candidato perceba para quem público-alvo aquele texto foi escrito. qual é o propósito e a função social que o texto pretende”, finaliza a professora.