Todo o conteúdo estudado nos três anos do Ensino Médio pode ser cobrado nas questões do Enem - então, haja memória para ter tanta informação à mão no momento da prova. Para ajudar a acumular esse conhecimento, alunos e professores criam mapas mentais, músicas e outros artifícios que ajudam na memorização e se tornam estratégicos na hora de acertar mais uma questão.
Alunos do Colégio GGE - ele, da unidade Aldeia (em Camaragibe, Região Metropolitana do Recife); ela, em Caruaru, Agreste de Pernambuco -, Pedro Taunay e Amanda Farias são futuros médicos e usam alguns desses artifícios na hora de estudar. Pedro marca o texto com cores diversas e cria resumos; Amanda faz anotações em papéis coloridos, os famosos post-its.
“O curso que escolhi requer uma dedicação maior em Biologia, que faz parte das Ciências da Natureza, tem um peso maior na nota final e é uma área que tenho simpatia. Também gosto de Matemática”, conta Amanda. Ela diz que usa as dicas que os professores passam em sala de aula. “Eles incentivam e orientam a criação de mapas mentais, principalmente neste período de revisão. Faço anotações em post-its dos tópicos que considero mais importantes e colo em algumas áreas do quarto onde tenho maior contato visual, além de elaborar mentalmente fórmulas mnemônicas que ajudam a fixar o conteúdo”, diz Amanda. Em tempo: fórmulas mnemônicas são um conjunto de técnicas utilizadas para auxiliar o processo de memorização.
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Mesmo sendo da área de Saúde, Amanda sabe que precisa do máximo de acertos para ingressar no curso de Medicina. Ela conta que usa estratégias para memorizar temas de História: escolhe um assunto central, coloca tópicos ao redor e consegue absorver melhor o conteúdo. “Sabemos que o sucesso no Enem não é tarefa fácil para o terceiranista, que está concluindo o Ensino Médio, por isso temos que compreender que estamos apenas no início de uma caminhada”, diz a estudante.
Pedro não faz exatamente mapas mentais. Nas disciplinas em que tem mais dificuldades - Língua Portuguesa, Literatura, Redação e Química -, ele segue um roteiro: depois das aulas, lê o conteúdo novamente, grifa as informações mais importantes e faz pequenos resumos.
“É um tipo de brainstorm. Reúno informações toda vez que vou fazer uma redação, puxando todos os assuntos que posso conectar. Para Literatura, faço mini resumos dos autores. Tenho o privilégio de pegar muito fácil o assunto. Faço uma ‘leitura guiada’, com a caneta, e o que está marcado eu marco de novo, puxo setas. E para destacar, uso vários marcadores diferentes, cada cor com uma função e importância. Exercícios também me ajudam muito a memorizar”, comenta.
Professor de Biologia do Colégio GGE, Reginaldo Fonseca explica que a melhor forma de memorizar é entender com profundidade o conteúdo estudado. “Daí a importância de estudar com bons materiais e ter bons professores que viabilizem o aprendizado. Entendo que uma das melhores formas de absorver e sedimentar bem o conteúdo é seguindo alguns pontos”, ensina. Fonseca enumera:
Além dessas dicas, Fonseca diz ainda que outra estratégia é explicar o conteúdo para um colega - ou até para si mesmo. “É bastante eficiente, tem que falar, ler e escrever. Desta forma, são ativadas várias áreas do encéfalo, facilitando o armazenamento das informações importantes”, assegura o professor.