Centenas de servidores de aproximadamente 40 comarcas do Tribunal de Justiça de Pernambuco se reuniram em frente ao edifício Paula Baptista, no Centro do Recife, para Assembleia Geral e Ato Político realizado pelo SINDJUD-PE (Sindicato dos Servidores do Judiciário do Estado de Pernambuco) com a participação da ASPJ-PE e do SINDOJUS-PE.
Na ocasião, servidores de todas as regiões do estado aprovaram os seguintes encaminhamentos: 1) Ato com passeata pelo Palácio da Justiça e Palácio do Governo; 2) Ato na Esmape no dia 29/05, data do Pleno do TJPE; 3) Continuar em Estado de Alerta e Mobilização permanente; 4) Operação “sem valorização, sem metas”; 5) Estado de Greve; 6) Assembleia Geral no dia 02/06.
A “proposta” apresentada pelo TJPE sugere 4,65% de reajuste para uma parcela e 2% para os que estão no final da carreira. Eles dizem que isto fere a isonomia e desvaloriza os mais antigos da instituição. “Uma outra imposição veio através da restrição nos cursos de pós-graduação stricto sensu (mestrado e doutorado)”.
O coordenador geral do SINDJUD-PE, Alcides Campelo, destacou que a deflagração de uma greve é a última instância do movimento por valorização profissional e isonomia. Além de acompanhar a mobilização por meio da live, servidores registraram fotografias trajando roupas pretas em “LUTO POR JUSTIÇA” em frente aos fóruns de trabalho.
Na passeata até o Palácio da Justiça e que finalizou em frente ao Palácio do Campo das Princesas, a categoria pediu por “JUSTIÇA PARA QUEM FAZ JUSTIÇA”, lema da campanha salarial 2023. Entre apoios locais e nacionais, a mobilização também contou com a participação de representantes do SINPOL-PE, SINDSEMP-PE, CUT-PE, FENAJUD, SERJAL, SINDJUSTIÇA-CE e da Deputada Estadual Dani Portela.