Violência

Problema no fardamento atrasa início do trabalho de vigilantes no metrô

Amanda Miranda
Amanda Miranda
Publicado em 15/09/2015 às 11:20
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Clima é de insegurança no metrô / Foto: Diego Nigro/JC Imagem

Clima é de insegurança no metrô Foto: Diego Nigro/JC Imagem

A Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) anunciou, na semana passada, que 60 novos vigilantes começariam a atuar na segurança do Metrô do Recife a partir desta terça-feira (15). Porém, o reforço foi adiado em um dia por problema no fardamento. A empresa prometeu que os terceirizados começarão a atuar nesta quarta (16).

Atualmente, cerca de 400 profissionais de segurança atuam no metrô, 105 deles concursados e todos os outros terceirizados da empresa BBC Vigilância. É investido por mês R$ 1,5 milhão para tentar garantir a segurança dos passageiros.

O recurso é insuficiente, no entanto. Em pouco mais de oito meses este ano, foram 103 roubos e furtos nas plataformas e nos trens, segundo a CBTU. E o número poderia ser bem maior se todas as pessoas vítimas de violência no metrô realmente prestassem queixa.

Há dois anos, a empresa tenta captar mais verba federal para nomear os 150 aprovados em concurso público. A esperança diminui, entretanto, com o anúncio de cortes feito nessa segunda-feira (14). Além disso, mesmo fossem nomeados, os profissionais ainda teriam que passar por capacitação de quatro a seis meses.

A curto prazo, a CBTU quer assinar um convênio com a Secretaria de Defesa Social (SDS) para que policiais militares ajudem a fazer a segurança, como acontece em dias de jogos de futebol. Sob a alegação de que aumentavam os riscos dos passageiros, os caixas eletrônicos foram desligados nas estações.

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