Com direito aos campeões olímpicos Torben Grael e Kiko Pellicano, a Regata Oceânica Internacional Recife-Fernando de Noronha chega a sua 23ª edição a partir das 11h, no Marco Zero. Das 83 embarcações previamente inscritas 60 percorrerão as 300 milhas Náuticas entre a Capital e o arquipélago. Além da dupla olímpica, outro destaque é o pernambucano Ave Rara, atual vencedor da prova.
Onze estados brasileiros serão representados na Refeno 2011, além de velejadores de Argentina, Estados Unidos, França e Espanha. A novidade tecnológica para os competidores é o rastreamento em tempo real no site oficial da regata (www.refeno.com.br). Para isso, os velejadores utilizam o SPOT, equipamento para rastreamento via satélite.
A expectativa de Grael era participar com seu próprio barco, o Magia V. Porém, a embarcação apresentou problemas e não houve tempo hábil para chegar ao Recife. Por isso, ele vai a bordo da tripulação do Índigo, um monocasco de 82 pés. "Vim para participar, mas estou competindo e a expectativa é a melhor possível. Temos um bom barco, com um potencial muito grande, e queremos bater o recorde para monocascos", avisou.
Torben participa apenas de regatas oceânicas desde 2007. Ele tem 51 anos e é o brasileiro que mais conquistou medalhas em Olimpíadas: duas de ouro, uma de prata e duas de bronze entre 1984 (Lons Angeles) e 2004. "Depois de já fazer seis medalhas olímpicas, está de bom tamanho. Estou focado nas competições oceânicas", confirmou.
Grael terá um adversário a altura para a categoria monocasco. Trata-se de Kiko Pellicano, medalha de ouro na classe Tornado nos Jogos de 1996, em Atlanta-EUA, ao lado de Lars Grael, irmão de Torben. Ele estará a bordo do Orion, de 41 pés. Ele já tem, experiência na Refeno, inclusive com o título de 2009 no Sorsa. "A Ilha é um dos lugares mais bonitos que eu já conheci", elogia.
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