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Terceiro suspeito de assassinato no Arruda se entrega no DHPP

NE10
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Publicado em 08/05/2014 às 19:33
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ATUALIZADA ÀS 19h55

O terceiro suspeito de ter atirado a privada que matou o torcedor do Sport Paulo Ricardo Gomes da Silva, de 26 anos, na partida entre Santa Cruz e Paraná pela Série B realizada na última sexta-feira, entregou-se à polícia na noite desta quinta-feira (8).

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O homem que ainda não teve a identidade revelada, chegou ao Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), no bairro da Imbiribeira, na Zona Sul do Recife, acompanhado da mãe e de um amigo.

Muito emocionada, a mãe do suspeito ainda não concedeu entrevista, mas disse que já fazia algum tempo que o filho queria se entregar às autoridades mas estava com muito medo da repercussão do caso. Além disso, ela contou que o rapaz não é bandido e que agiu por impulso.

A polícia chegou até ele depois que o primeiro envolvido, identificado como Everton Felipe Santiago, de 23 anos, denunciou os demais envolvidos antes de ser levado ao Centro de Triagem (Cotel), em Abreu e Lima.

A Polícia Civil confirmou que os três suspeitos tinham envolvimento com a Torcida Organizada Inferno Coral (Toic). Com isso, a polícia agora tem os três suspeitos de participar da morte de Paulo Ricardo presos. Everton Felipe Santiago foi o primeiro a ser preso.

Nesta quinta-feira pela manhã, Luiz Cabral de Araújo Neto, 30 anos, foi preso na cidade de Montes Gameleiras, no Rio Grande do Norte, e agora no início da noite foi capturado o terceiro suspeito pela morte de Paulo.

O advogado Carlos Alberto Rodrigues, defensor do segundo suspeito (Luiz Cabral), alegou que Luiz foi levado a cometer o crime por vingança contra o presidente da principal organizada do Sport, a Torcida Jovem. “Ele confessou o delito. Foi levado por uma crise de desencontro que ele teve com o presidente da Jovem. Como havia desejo de se vingar, ele aproveitou para praticar o delito”, disse o advogado.

Ainda de acordo com Rodrigues, o desentendimento entre Cabral e o líder da organizada rubro-negra, ocorreu há uma ou duas semanas. “Ele teve a impressão de que o presidente estaria lá. Não havia a intenção de machucar outra pessoa que não fosse o presidente da Jovem”, explicou o advogado.

Sobre como o crime foi feito, o defensor relatou que Everton Felipe Santiago, primeiro detido pelo crime, foi quem arrancou as duas privadas que foram arremessadas para fora do Arruda na sexta. No entanto, ao contrário do que falou o advogado de Everton, todos os envolvidos – três pessoas – jogaram os objetos.

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