O radialista esportivo Manuel Marciano de Queiroz, mais conhecido como Mané Queiroz, faleceu aos 66 anos na noite deste sábado (4), mas foi na manhã deste domingo (5) que os colegas de profissão usaram os microfone das rádio Jornal e JC News para prestar homengens ao amigo
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Ainda muito abalados com a notícia da morte do plantão esportivo, todos diziam que apesar da tristeza, Mané não gostaria de ver as pessoas que o cercavam lamentando. "Acaba que a gente fica muito chocado, mesmo sabendo que ele estava mal, internado, mas enfim, a gente tem que apenas orar", comentou apresentador Aldo Vilela.
Já o gerente de programação das Rádio Jornal e JC News, Carlos Miguel, disse que o amigo vai fazer falta também como profissional. "Um cara que gostava muito de trabalhar. Era meio maluco, mas muito dedicado ao rádio, vivia o rádio. Como sempre muito irreverente, comentava também notícias fora do futebol", avaliou Carlos MIguel.
Parceiros de radiojornalismo, o repórter esportivo José Silvério foi direto: "Mané era o bobo da corte. Tinham três ou quatros formações superiores e ainda assim não tinha soberba. Ele convivia com todo mundo, cheio de alegria", avaliou o repórter.
"Ele era um importante contraponto em um debate. Enquanto todo mundo ia para um lado ele vinha com um ótimo argumento que iniciar uma discussão. Por exemplo, ele era uma grande opositor de Neymar, que eu acho que irá fazer uma grande partida no próximo jogo só por causa do nosso Mané", finalizou o comentarista André Luiz Cabral.
Mané Queiroz morreu vítima de falência múltipla dos órgãos, após ser atropelado em Caruaru, Agreste do Estado, no dia 21 de dezembro. Ele estava internado no Hospital Prontolinda, em Olinda, na Região Metropolitana do Recife, desde o dia 23.
O velório do radialista será realizado na Federação Pernambucana de Futebol (FPF), na Rua Dom Bosco, bairro da Boa Vista, área Central do Recife. O horário ainda não foi definido. O enterro acontece neste domingo (5), às 17h, no cemitério Parque das Flores, no Sancho, Zona Oeste do Recife.
