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O dilema do Sport: ser ofensivo sem correr risco

NE10
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Publicado em 14/05/2011 às 19:15
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Se Zé Teodoro brincou de esconde-esconde, o comandante rubro-negro, Hélio dos Anjos levou a sério. No último dia de trabalho mais voltado para o jogo, a última sexta-feira, o anúncio foi de que o treino começaria às 16h. Atletas e comissão técnica entraram no gramado da Ilha uma hora e meia antes sem que ninguém estivesse lá para "espionar". Assim como seu companheiro de profissão, o comandante do Leão também tem motivos para tal feito: o aproveitamento do atacante Carlinhos Bala e do lateral-direito Thiaguinho, ambos voltando de contusões, é uma incógnita.

Some-se a isso um "problema de última hora" citado pelo comandante na última entrevista coletiva e que ele não revela nem sob tortura. A única pista, se é que se pode chamar assim, foi o fato de ele ter convocado o meia Anderson Paraíba para a concentração.

Independente de quem vá entrar em campo, o Sport entra em campo com um dilema: como ser muito ofensivo sem correr risco? Afinal, o time precisa fazer pelo menos 2x0 para levar a decisão para as cobranças de pênalti. Ainda mais diante de um adversário que tem como ponto forte justamente a marcação.

Nas entrevistas, Hélio foi evasivo. Limitou-se a dizer que tinha trabalhado algumas situações. O que se sabe é que ele tem cobrado bastante aos jogadores o fato de ter tomado muitos gols na fase decisiva. Especificamente no último jogo com o Santa, a crítica foi para a falta de mobilidade para sair da marcação.

Sobre isso, o meia Marcelinho Paraíba, um dos que mais sofreu por conta do "carrapato" Éverton Sena, concorda. "É sempre difícil uma marcação individual. Por isso temos que procurar nos movimentar bastante", apontou.

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