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Carlinhos Bala rompe o silêncio e diz que seu aproveitamento depende do técnico

NE10
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Publicado em 12/05/2011 às 19:22
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Quatro dias antes do jogo decisivo contra o Santa Cruz, o atacante do Sport, Carlinhos Bala resolveu romper o silêncio ao qual se impôs antes das semifinais. E adiantou que quem tivesse o que perguntar que fizesse naquele momento ou se calasse para sempre, pois a mordaça voltará. Ao abrir a boca ele deixou a entender que está recuperado, já que pôs sua escalação na partida de domingo (15) nas mãos do técnico Hélio dos Anjos.

Bala explicou que está em fase de recuperação de sua contusão na coxa direita e volta aos poucos. 'Ainda não tem nada definido. Estou vivendo a expectativa e fica tudo a critério do professor Hélio dos Anjos', apontou. Sobre o jogo em si ele tem consciência de que não há mais outra coisa a fazer a não ser correr em busca dos gols necessários para reverter a vantagem do adversário.

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'É uma partida de vida ou morte e não podemos mais errar', pontuou. Os repórteres presentes também lembraram as declarações do jogador após o primeiro confronto pela Copa do Brasil quando disse que havia falado com Deus e Ele afirmara que o time da Ilha seria campeão em cima do Corinthians - o que se confirmou uma semana depois. 'O que Deus fala com a gente não dá para ficar revelando por aí', retrucou.



Em relação aos trabalhos, o time treinou cobranças de pênalti e o primeiro da lista - se o Sport vencer por 2x0, placar que força esse tipo de disputa - será o lateral-esquerdo Wellington Saci. 'Sempre bati pênalti e nunca tive medo. O jogador precisa ter tranquilidade e equilíbrio na hora de ir para a cobrança. Por isso é sempre bom aprimorar para bater bem', pontuou.

Por sua vez, o técnico Hélio dos Anjos admitiu que o relógio será inimigo dos rubro-negros mas não estipulou um tempo para seu time marcar gols. Para tanto, usou a experiência de seus anos de bola. 'O futebol tem dessas coisas: está tudo zero a zero e nos dois últimos minutos saem dois, três gols. Mas claro que o relógio é nosso adversário e por isso temos que fazer um trabalho completamente diferente. É um jogo único e às seis horas da tarde, acabou'.

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