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Após reunião, professores da rede particular seguem em greve

NE10
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Publicado em 06/06/2013 às 19:48
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Termina sem acordo a reunião entre os professores das escolas privadas de Pernambuco e a classe patronal. O encontro aconteceu na tarde desta quinta-feira (6) na Superintendência Regional do Trabalho, em Campo Grande, área central do Recife.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Professores de Pernambuco (Sinpro), Jackson Bezerra, a categoria apresentou a pauta de discussão aos donos de escolas que não fizeram qualquer contra-proposta alegando que os mesmos não se reuniram ainda. Um encontro da classe patronal está marcado para acontecer na próxima segunda-feira (10), só após essa reunião poderá ser feita uma proposta aos grevistas. Até lá, os professores prometem seguir de braços cruzados por tempo indeterminado.

Uma nova assembleia entre os professores de escolas privadas será realizada nesta sexta-feira (7) para que os rumos do movimento grevista sejam discutidos e avaliados. O Sinpro estima que dos cerca de 18 mil profissionais de Pernambuco, 60% tenha aderido à greve nesta quinta. Em algumas escolas do Grande Recife, apenas os estudantes do 3º ano do ensino médio tiveram aula, enquanto em outras, os professores trabalharam normalmente.

Entre as reivindicações da classe estão reajuste salarial de 10%, a unificação dos pisos em R$ 12 por hora/aula (hoje é de R$ 6,40), vale-alimentação para todos os profissionais, assinaturas de jornais e revistas nas salas dos professores, convênios e planos de saúde. Outra reclamação é pelo pagamento da hora-atividade.

DESCANSO -
Além de reajuste salarial e benefícios, os professores também reivindicam respeito ao descanso. Como forma de mobilização, a categoria irá realizar uma bicicletada às 8h do próximo domingo (9), com percurso do Marco Zero até o Parque da Jaqueira, onde haverá uma programação cultural. "O encontro é uma alusão ao tempo gasto pelos professores na elaboração de aulas e correção de atividades, que, com isso, acabam não conseguindo ter um momento de lazer com sua família", explicou o presidente do Sindicato dos Professores de Pernambuco (Sinpro), Jackson Bezerra.

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