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Docentes da Universidade Federal da Paraíba decidem continuar com a paralisação

NE10
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Publicado em 05/09/2012 às 18:56
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Na Universidade Federal da Paraíba, a greve continua. Os professores decidiram, na tarde desta quarta-feira (5), manter a paralisação. Segundo o Sindicato dos Professores da UFPB (AdufPB), foram 182 votos favoráveis à continuidade da greve, 110 contrários e 4 abstenções. A greve teve início no dia 17 de maio e, só na UFPB, cerca de 42 mil alunos estão sem aulas, nos campi de João Pessoa, Areia, Bananeiras, Rio Tinto e Mamanguape.

Reunidos no auditório da reitoria da UFPB, cerca de 20 docentes fizeram as considerações sobre as reivindicações defendidas durante o período de mobilização e as propostas apresentadas pelo Governo Federal. A recomendação dada aos docentes pelo Comando Nacional de Greve é de que suspendam a paralisação e retomem as aulas no próximo dia 17. Mesmo assim, após as defesas orais, os professores fizeram a votação, que decidiu pela manutenção da greve. 

Na Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), a assembleia geral será realizada nesta quinta-feira (6) pela manhã. Na instituição, 20 mil alunos estão sem aulas.

Nesta quarta (5), os professores das Universidades Federais de Pernambuco e Bahia decidiram acabar com a paralisação, seguindo orientação do Comando Nacional de Greve. As aulas nesses estados serão retomadas no próximo dia 17.

A reivindicação dos professores inclui melhores salários e uniformização dos níveis de carreira da classe. O Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino (Andes) considera ainda uma estrutura da carreira com 13 níveis, enquanto a proposta final do governo divide os níveis em cinco classes, incluindo a de professor titular, onde só existe um nível.

Os servidores da UFPB decidiram, em assembleia realizada no dia 21, pelo término da greve. Eles aceitaram a proposta do Governo Federal e voltaram ao trabalho na última segunda-feira (27). A proposta aceita pelos servidores é de um reajuste salarial de 15% até 2015, a partir de 2013.

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