protesto

Brasília: Docentes de todo o país enterram a educação em ato

NE10
NE10
Publicado em 16/08/2012 às 19:12
Leitura:

Na tarde desta quinta-feira (16), professores de todas as universidades federais do país "velaram a educação", em frente ao Congresso Nacional, em Brasília. Antes do enterro, uma peça teatral foi encenada pelos docentes, com personagens como a presidente Dilma Rousseff, o ministro da Educação Aluízio Mercadante e a ministra do Planejamento, Miriam Belchior. No final da encenação, os cerca de 500 educadores saíram da frente do Ministério da Educação e seguiram para o Congresso Nacional, onde realizaram o "enterro da educação".

Durante a caminhada, os professores carregavam cruzes e cantavam músicas de protesto. De acordo com a professora de história do Colégio de Aplicação e do Centro de Educação da UFPE, Natália Barros, uma ressureição da educação encerrou o ato. "Tinha professoes de todo o Brasil. O que queremos agora é a reabertura das negociações com o Governo Federal", enfatiza.

LEIA MAIS:
» Assembleia: Docentes da UFPE sem previsão de retorno às aulas


O chefe da Secretaria Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, recebeu das mãos da presidente do Andes Marinalva Oliveira, uma carta solicitando a reabertura das negociações. De acordo com a educadora Natália Barros, presente no ato e representando a Aduseps no Comando Nacional de Greve, o chefe da presidência se comprometeu a entrar em contato com o Andes para agendar uma reunião.

NO RECIFE - Os docentes da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) continuam sem previsão de volta às atividades. Em greve há três meses, os educadores decidiram em nova assembleia, realizada na tarde desta quinta-feira (16), no auditório do Centro de Ciências Sociais Aplicadas (CCSA), que a paralisação continua. No início do encontro de hoje, foi votada a possibilidade do tema "Continuidade ou não da greve" entrar na pauta de discussões do dia. Com 224 votos contra, 76 votos a favor e duas abstenções, a maioria dos docentes decidiu nem votar sobre o fim da paralisação e o tema nem chegou a ser discutido.

Mais lidas