Em assembleia realizada na manhã desta sexta-feira (3), os professores da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) corresponderam às expectativas do do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN) e decidiram manter a greve iniciada no dia 17 de maio.
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No texto aprovado nesta sexta, está um pedido ao Governo Federal a reabertura imediata das negociações. Na semana passada, o governo manteve a proposta anteriormente rejeitada pela categoria e disse que iria enviar o projeto ao Congresso.
Para a Associacao dos Docentes da UFPE (Adufepe), a proposta de reajuste salarial apresentada, na verdade, representa um entrave à aceitação. O Governo Federal disponibilizou R$ 4,2 bilhões no orçamento para conceder mínimo de 25% de aumento em três anos.
"O problema é que, quando fazemos os cálculos, só os titulares, uma parcela muito pequena dos professores, têm aumento. A maioria tem perda", explica o presidente da Adufepe, José Luis Simões. "Poderíamos aceitar sem problemas o acordo de três anos, desde que os professores não tivessem, em 2015, redução do poder de compra. Se não fosse liberar mais recursos para pagamento, o governo poderia diminuir o tempo para dois anos; a negociação já avançaria muito", sugere.
