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Cerca de 70% dos técnicos administrativos da UFRPE aderem à greve

NE10
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Publicado em 17/06/2011 às 13:37
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Dos 1.300 técnicos administrativos da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), cerca de 70% já aderiram à greve nacional que começou há quase duas semanas. Funcionários da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) da maioria dos centros acadêmicos e das bibliotecas também estão de braços cruzados.

De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores das Universidades Federais do Estado de Pernambuco (Sintufepe), a reivindicação não é apenas por reposição salarial, mas por reenquadramento dos servidores aposentados, abertura imediata de concursos públicos para a substituição dos terceirizados e diminuição da jornada de trabalho de 40 para 30 horas semanais.

» Greve dos funcionários das universidades federais tem adesão de 44 instituições

O coordenador do Sintufepe/UFRPE, Feliciano Espinhara, disse que cerca de 100 funcionários participam, diariamente, das reuniões no comando de greve. Nessa quinta, 15 servidores da Rural participaram da marcha em Brasília. O Governo Federal recebe o comando nacional do movimento na próxima segunda-feira (20).

Na UFPE, porém, a coordenação do movimento ainda não contabilizou o percentual de servidores que estão em greve, mas afirmou que "alguns centros aderiram por completo, outros parcialmente, mas a adesão é grande e crescente, inclusive nos câmpus do Interior". A UFPE possui cerca de 3.700 técnicos administrativos.

Apesar de os técnicos não terem ligação direta com a sala de aula, a greve começa a afetar a rotina das instituições. No Departamento de Educação da Rural, a falta dos servidores atrasa o início das aulas, uma vez que os prédios ficam trancadas à noite e não há quem abra-os pela manhã. " A gente chega cedo e tem que ficar lá embaixo à mercê de alguma notícia sobre quem vai abrir o portão", reclama a estudante de pedagogia, Fernanda Figueiredo.

IFPE - Neste sábado (18), haverá uma plenária em Brasília para definir se os servidores federais da educação básica e profissional se juntam ao movimento e paralisam as atividades nos institutos federais.

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